Como transformar a Educação formal em disruptiva?

Todos nós sabemos que a velocidade das mudanças tecnológica e culturais está cada vez mais acelerada, devido ao excesso de informações e dificuldade de extrair delas o que é essencial.

Na minha opinião o maior desafio dos educadores é encontrar um caminho que considere a base tradicional teórica "estática", com conceitos inovadores que fazem parte da nossa nova realidade, utilizar a tecnologia a favor do ensino. Transformar as pessoas com aplicação de métodos práticos, vivenciais e modernos.

Só podemos assimilar conhecimentos a partir do momento que nos conectamos com eles de forma afetiva e coerente, ou seja, somos estimulados à aprender a partir do interesse genuíno pelos conteúdos. Mas você deve estar se perguntando como desenvolvo interesse? Mostrando o que aquele conteúdo pode fazer, onde ele é aplicado e qual o resultado.

Quando estamos na escola fundamental e ensino médio, nos perguntamos porque aprendo de forma mecânica; química, física ou matemática? Muitos alunos não sabem, porque a preocupação em passar o conteúdo, desvia ou camufla o propósito da utilidade. Explicar e mostrar para um aluno como a química pode ajudá-lo a se proteger de acidentes, ou criar novos medicamentos e produtos, pode ser o link necessário para que o interesse seja despertado.

Os exemplos práticos são fundamentais para a assimilação da teoria, por mais complexa que ela seja, traduzir o conceito em uma linguagem prática, pode fazer a diferença na hora de engajar, e provocar reflexões.

Toda vez que eu desenvolvo um curso, penso que os conceitos precisam sempre estar acompanhados com exemplos reais de aplicação, para que faça sentido a compreensão daquele conceito, senão caímos na "decoreba", que só tem como função utilizar a memória de curto prazo, porém, esse conhecimento não é retido.

A arte é usar o conteúdo de forma estratégica e alinhada com a realidade e cultura.

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